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14 de outubro de 2010

Discutindo sobre a entrevista do Dr. Ladislau Dowbor

Unidade I - Atividade 1.3

Fazendo uma recapitulação desde o surgimento de tecnologias de ensino, pode-se dizer que muitas escolas atrelaram e ainda estão atreladas às tecnologias mais comuns ao ensino, limitando-se em lousa, giz, vídeo, TV, aparelhos de sons. Com a disseminação de computadores, internet, banda-larga a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e conflituosa. Quando se trata de computadores ou outras tecnologias mais recentes, a reação parece ficar presa em como fazer, como agir diante da chegada de novos recursos; talvez uma sensação de impotência por não saber utilizá-los. Ao assistir a entrevista do Prof. L. Dowbor, ele enfatiza: 

“[...]  É necessário repensar a escola e a educação no sentido mais amplo. A escola deve ser menos lecionadora e mais organizadora de  conhecimento, articuladora dos diversos espaços do  conhecimento.
A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje. Com embasamento nesta  idéia do Prof. L. Dowbor,  a escola necessita  transformar a prática pedagógica no vetor da praticidade, como bem diz,  a articulação dos diversos espaços do conhecimento aliando ao tempo escolar, necessário e produtivo. Chamar as crianças e os adolescentes de "nativos digitais" já se transformou num lugar-comum. De fato, eles têm intimidade com os computadores, além de interesse em navegar pela internet. Essa é uma característica que deve ser aproveitada pelo professor para trabalhar os conteúdos de currículos. Só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos.
Em busca desta articulação é necessário que a  capacitação do docente frente aos usos dos novos recursos tecnológicos venha sendo priorizada no contexto escolar, pois à medida que novos conhecimentos são internalizados maior a capacidade de transformação na sociedade do conhecimento.
                [...] O diferencial no ensino/aprendizagem, como diria Paulo Freire é que cada um se reconheça crítico a ponto de buscar cada vez mais conhecer o que ensina. Há que se fazer o educador ter clareza da real necessidade de uma formação contínua, seja sobre a forma de ensinar como na de aprender”.

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